Livremente inspirada pela vida e obra da violeira sul-mato-grossense Helena Meirelles. O esteio desta peça é a lembrança árida do cerrado, a efemeridade dos momentos de uma história ligada aos pés descalços na terra, por vezes secas outras, encharcadas, estilhaço de bala perdida no peito da mãe, charuto e baralho da avó e as cantigas guaranis. Uma obra coreográfica ficcional que não pretende homenagear mas sim, explodir nostalgias.