​​​​... as respostas, são aparentemente bastante simples ou até banais chegando a um aparente nada. “não estava olhando pra nada, não estava pensando em nada, acho que talvez estava sentindo o cheiro da terra, não lembro bem. Sentindo apenas as costelas abrindo o quadril assentando, o frio da areia, a sola dos pés empurrando o chão, uma intuição “a dança já não é mais dança”  

... the answers are seemingly quite simple or even banal, leading to an apparent nothing. "I wasn’t looking at anything, I wasn’t thinking about anything, I think maybe I was smelling the earth, I don’t quite remember. Just feeling the ribs opening, the pelvis settling, the coldness of the sand, the soles of the feet pressing against the ground, an intuition: 'the dance is no longer dance.'"


Mariana Taques trabalha como artista da dança. Nasceu em 1987, em Vilhena-RO, e atualmente reside e trabalha em São Paulo.

Graduou-se em Medicina Veterinária pela UEM (Universidade Estadual de Maringá) em 2012 e concluiu uma formação em Humor na SP Escola de Teatro em 2014. Entre 2014 e 2016, estudou na Escola Livre de Teatro de Santo André (ELT). De 2016 a 2020, aprofundou sua formação em dança, com foco em educação somática, contato improvisação, consciência corporal, improvisação cênica e máscara de palhaço no "Espaço", um estúdio de pesquisas corporais liderado pelo bailarino e coreógrafo Diogo Granato.

De 2017 a 2022, trabalhou com a Mais+ Companhia e atualmente colabora como intérprete-criadora com o grupo de dança PARADISAEIDAE, dirigido por Diogo Granato. Desde 2019, é intérprete no Núcleo Improvisação em Contato, dirigido por Ricardo Neves. Desde 2017, atua como performer no Núcleo Cinematográfico de Dança, dirigido por Maristela Estrela e Mariana Sucupira, e participou do projeto Plataforma Bóia, dirigido por Ilana Elkis, de 2019 a 2020.

Em 2014, iniciou uma colaboração com Danilo Alves como praticante de parkour. Juntos, apresentaram-se em eventos publicitários e ministraram aulas de parkour para crianças, adolescentes e adultos. Esse trabalho com parkour inspirou a criação da peça infantil Dorotéia, de Miló Martins, em 2019.

Em 2022, em parceria com a bailarina Manuela Aranguibel, criou a obra solo Helena, explorando possibilidades narrativas através da dramaturgia do corpo em movimento. Em 2023, co-criou a obra AQUI com Ruy Carvalho.

Em 2024, Mariana participou como intérprete-criadora do espetáculo Ruído Vermelho, da Cia E2 ao Quadrado, dirigido por Eliana de Santana e Hernandes de Oliveira. Também atuou como intérprete-criadora na performance Bolero de Ravel com o grupo GRUA.



Mariana Taques works as a dance artist. She was born in 1987 in Vilhena-RO and currently resides and works in São Paulo. She graduated in Veterinary Medicine from UEM (State University of Maringá) in 2012 and completed a degree in Humor at SP Escola de Teatro in 2014. From 2014 to 2016, she studied at the Escola Livre de Teatro de Santo André (ELT). Between 2016 and 2020, she deepened her dance training, focusing on somatic education, contact improvisation, body awareness, scenic improvisation, and clown mask at the "Espaço," a studio for body research led by dancer and choreographer Diogo Granato.

From 2017 to 2022, she worked with Mais+ Companhia and currently collaborates as a performer-creator with the dance group PARADISAEIDAE, directed by Diogo Granato. Since 2019, she has been a performer in the Núcleo Improvisação em Contato, directed by Ricardo Neves. She has also been a performer for the Dance Cinematic Nucleus, led by Maristela Estrela and Mariana Sucupira, since 2017, and was part of the Plataforma Bóia project, directed by Ilana Elkis, from 2019 to 2020.

In 2014, she began collaborating with Danilo Alves as a parkour practitioner. Together, they have performed at advertising events and taught parkour classes for children, teenagers, and adults. Their parkour work led to the creation of the children’s play Dorotéia by Miló Martins in 2019.

In partnership with dancer Manuela Aranguibel, she created the solo work Helena in 2022, exploring narrative possibilities through the dramaturgy of the moving body. In 2023, she co-created the work AQUI with Ruy Carvalho.

In 2024, Mariana participated as a performer-creator in the piece Ruído Vermelho by Cia E2 ao Quadrado, directed by Eliana de Santana and Hernandes de Oliveira. She also took part as a performer-creator in the performance Bolero de Ravel with the group GRUA.

Photo and vídeo by Ian Maenfeld